ATIVIDADES DE PRODUÇÃO ALIMENTAR PARA REBANHO SÃO REALIZADAS PELA CENTRAL DA CAATINGA

Com a chegada do período de estiagem, a equipe de assistência técnica e extensão rural da Central de Comercialização das Cooperativas da Caatinga tem realizado visitas aos produtores que fornecem carne caprina para instituição, com o intuito de orientar e auxiliar na produção de alimentos para o rebanho.

Renan Serafim, técnico de campo da Central que acompanha em média 10 comunidades e 34 famílias na região de Massaroca e Lagoa do Boi, distritos localizados no município de Juazeiro, destaca como estão sendo realizadas as atividades em campo e a importância de se atentar aos cuidados com os animais nessa época. “Para esse lote se desenvolver bem, a gente tem que fazer a pesagem da ração conforme o peso. Além disso, fazemos também a orientação de adicionar elementos que ajude o animal como fornecer sal mineral, quanto a mais de proteína, ajudando a desenvolver o sal proteinado e a ração concentrada. Uma forma de acompanhar se os cuidados estão dando resultados é por realizar a pesagem a cada 8 ou 10 dias”.

O técnico ainda destaca alguns pontos positivos. “Os resultados a gente vê principalmente no bolso do produtor, porque ele só investe no necessário, não desperdiça na alimentação do rebanho, o animal se torna bem nutrido e na hora da venda a gente consegue ver mais resultados na balança, de forma positiva e satisfatória e que o produtor agradece”.

Para o produtor de cordeiros, Edvan Duarte, “com o acompanhamento dos técnicos é muito importante, a gente consegue dar a ração para os animais fazendo o balanceamento. Melhorou a qualidade do animal, porque antigamente a gente dava ração demais ou de menos e acabava tendo prejuízo. Hoje os resultados são todos 100%, se Deus quiser que tenha mais projetos, para ter mais acompanhamento e mais produção aqui no nosso Semiárido”.

Na Fazenda Porteira, no município de Jaguarari, a equipe realizou uma atividade prática de plantio de milho Hidropônico, o responsável é o técnico Teones Fernandes. “Com essa prática a gente consegue utilizar poucos materiais. Lona, bagaço de cana e água. A lona para forrar o chão e jogar o bagaço de cana para que ela consiga reter a água e deixar sempre úmido. Essa atividade possibilita um manejo alimentar dos animais nesse período e melhorar a qualidade nutricional”.

Por meio da realização das visitas e colaboração dos produtores junto aos técnicos para diminuir o impacto dos efeitos nos animais durante a estiagem, o rebanho continua com qualidade elevada para comercialização.

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