Central da Caatinga compartilha suas experiências no I Seminário de Manejo Florestal Comunitário e Familiar

A Central da Caatinga marcou presença no I Seminário de Manejo Florestal Comunitário e Familiar na Caatinga, realizado em Brasília nos dias 27 e 28 de novembro. O evento, promovido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e apoiado por instituições como o IICA e o BID, reuniu cerca de 60 participantes, incluindo agricultores familiares, técnicos, pesquisadores e representantes de cooperativas e comunidades tradicionais. O objetivo central foi debater políticas e práticas para o fortalecimento do manejo florestal sustentável e da bioeconomia no bioma Caatinga.

O representante da Central da Caatinga, Jorge Trindade, participou como palestrante no painel que abordou o uso múltiplo, diversificação produtiva e acesso a mercados para produtos da sociobiodiversidade da Caatinga. Ele ressaltou as iniciativas bem-sucedidas da Central, especialmente o modelo de comercialização em rede e o Armazém da Caatinga, que integra produção, comercialização e consumo consciente por meio de feiras agroecológicas e experiências gastronômicas com produtos da sociobiodiversidade.

“Apresentamos a experiência do uso múltiplo das florestas da Caatinga, por meio de arranjos produtivos que agregam valor aos produtos florestais da Caatinga, produção agroecológica e extrativismo sustentável. Destaque para o manejo comunitário sustentável nas áreas de fundo de pasto que converge os objetivos do programa nacional de manejo florestal comunitário familiar, a minuta do decreto encontra-se em tramitação nos ministérios, deverá ser publicado em breve”, afirmou Jorge Trindade.

Desafios e oportunidades


A participação no seminário foi importante para identificar desafios relacionados à ampliação do acesso a mercados e ao fortalecimento das redes de comercialização dos produtos da sociobiodiversidade da Caatinga. Jorge Trindade destacou que o reconhecimento das iniciativas da Central da Caatinga e de suas cooperativas filiadas no processo de comercialização. “A percepção de que a Central da Caatinga fortalecerá a comercialização em rede dos produtos da sociobiodiversidade, com seu hub logístico no território”, ressaltou Trindade.

Além da Central da Caatinga, a Bahia também foi representada pelas cooperativas Cooperacaju, Coopercuc e Coopes, que trouxeram contribuições importante, discutindo as cadeias produtivas do caju, umbu e do licuri.

O seminário reforçou a importância do manejo sustentável não apenas como estratégia ambiental, mas como um pilar de desenvolvimento socioeconômico para as comunidades da Caatinga.

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